quinta-feira, 5 de julho de 2007

Hoje é dia 36...

Pois é, fiquei um tempo sumido. Agora de férias entram aqueles projetos que tento colocar em prática mas a inércia não me deixa. A principal é a extinção da minha barriga. Vida sedentária, uma latinha de cerva no fim-de-semana mesmo em casa, juntando com a parte do careca e baixinho é uma combinação triste. Daí tento levantar mais cedo pra correr, fazer abdominal... só que cansado do trampo é difícil. Mas chego lá.

Também tenho que pegar um livro pra ler, mas só pego filmes. Duram duas horas em média, são divertidos e práticos. Então deixo o livro pra lá.

Ando antenado no que as notícias contam. O tal de filhinho de papai bater nos outros de graça me encheu. Os pais, que mimaram os filhos a vida toda, não colocaram limites. Depois pagam fiança e ninguém sabe quem fez a merda. Pra isso, vou deixar um email recebido da Taty, amiga minha. Saca só:

"Pai, pode quebrar o brinquedo do meu amigo pq ele não quer me emprestar?"

É criança, não entende...

"Pai, pode chutar o vovô?"

É criança, não sabe...

" Pai, eu quero esse tênis senão vou te infernizar."

Faz parte, é criança...

"Pai, bati em um colega na escola".

Deve ter feito por merecer, tem mais é que se defender...

"Pai, a empregada NÃO quer ficar até mais tarde, NÃO quis me trazer suco na mão, NÃO quis pegar as roupas que deixei no chão do quarto".

Que atrevida! Manda embora.

"Pai, queimei um índio, mas foi sem querer, era brincadeira.
Pai, espanquei uma doméstica."

São crianças... foi sem querer... não sabiam... o q o índio fazia no meio da rua... será que a empregada não tava de mini-saia... Ahhh, a culpa é dela. É SÓ uma empregada, meu filho é estudante. É SÓ um índio, eu sou rico. É SÓ um carrinho, eu compro outro.

Valores, minha gente... como diria Pitágoras, "Eduquem as crianças para que não seja necessário castigar os adultos".

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